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Avaliação da linguagem e o trabalho em contexto
O início da colaboração entre a Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto
(ESTSP), nomeadamente do Curso de Terapia da Fala (TF), com o Agrupamento de Escolas de
Santa Marinha coincidiu com a implementação do Decreto-lei 312008, de 7 de Janeiro que
defende a inclusão de todas as crianças no Sistema Educativo e tenta promover, conforme
consta logo no seu texto inicial "a igualdade de oportunidades, valorizar a educação e promover
a melhoria da qualidade de ensino'.
Essa colaboração, no caso da TF e da Terapia Ocupacional (TO), foi formalizada através
de protocolo para uma das unidades do agrupamento, uma Escola de Primeiro Ciclo com Jardim
de Infância (EB1/JI), e foi solicitada não só por se enquadrar na missão da ESTSP (ESTSP -
Despacho n.0 15836/2009 referente aos Estatutos da Escola, D.R. n.0 132, Série 11, de 10 de
Julho de 2009) e nos objetívos supramencionados para o próprio Agrupamento, mas por permitir
igualmente a criação de locais de educação clínica (unidades curriculares correspondentes a
25% dos ECTS1 do plano de estudos aluai) díretamente supervisionados pelos docentes da
ESTSP, numa valência de atendimento a crianças em contexto escolar e pré-escolar. Cumpriase
um duplo objetivo: contribuía-se para igualdade de oportunidades e para a promoção da
melhoria da qualidade de ensino. A Escola Básica fica com profissionais de saúde que integram
a sua equipa escolar que avaliam e identificam com os professores as necessidades educativas
dos seus alunos, desenhando um plano de açâo adequado a essas mesmas necessidades e,
por outro lado, a Escola Básica dispõe-se a colaborar na formação dos estudantes da ESTSP,
proporcionando-lhes um contexto de estágio ainda pouco disponível para a aceitação destes
profissionais para casos que não sejam identificados como Necessidades Educativas Especiais
(NEE) mas cuja necessidade é recomendada pelo Comité de prevenção da ASHA2 (1988) e já é
prevista noutros países na União Europeia (i.e. na Irlanda do Norte - Mínístry for Health, Social
Services and Public Safety, 2011).
A unidade de educação clínica interna, assim designada por ser assegurada pelos
docentes da ESTSP, esteve sempre especialmente vocacionada para o desenvolvimento das
competências relacionadas com o trabalho em equipa e a promoção de competências de auto-conhecimento com vista à autonomização progressiva do profissional quanto ao controlo do seu
próprio processo de ensino-aprendizagem. "Um dos elementos centrais referidos no
benchmarking da QAA3 (UK) sobre a autonomia e responsabilidade profissional é a de ser capaz
de atuar dentro dos padrões e requisitos definidos pelos organismos reguladores da
profissão"(Lopes, 2004, p.47). Neste contexto específico, a par com as competências jà citadas
foi possivel ainda prestar um serviço à comunidade local, através do atendimento em contexto,
prestando serviços a crianças e aos familiares na faixa etária 3 - 11 Anos.
A intervenção do Terapeuta da Fala (TpF) pode ocorrer em qualquer dos espaços
escolares, desde a sala de aula ao recreio, passando pelo refeitório, nos tempos de
aprendizagem formal ou nos tempos de aprendizagem não formal, isto é, defende-se que a
prática do TpF pode ocorrer em qualquer contexto onde decorram as atividade habituais da
· pessoa que está a ser acompanhada (CPLOL, 2009). Nos termos do acordo celebrado, essa
intervenção pode ser proposta pela área, pode ser planeada a partir da solicitação de outro
profissional ou ainda enquadrada nas atividades já calendarizadas no plano de atividades do
próprio agrupamento. As atividades em si podem dirigir-se a uma ou mais crianças, envolver
uma ou mais turmas; nestes anos, foram planeadas atividades para pais, professores, alunos de
uma turma e para toda a escola, envolvendo as 130 crianças, todo o pessoal docente e auxiliar,
a associação de pais, pessoal da ESTSP (AEESTSP e docentes) e da comunidade envolvente,
num total de cerca de 180 pessoas. Todas as atividades foram previamente discutidas e
aprovadas pelo Diretor da EB1/JI (conforme acordo especifico estabelecido entre a área da TF e
a Escola EB1/JI em causa).
O protocolo estabelecido entre as duas instituições ao longo destes anos (2009-201 O a
esta parte) não foi, como se disse, exclusivo para a TF; a área da Terapia Ocupacional (TO)
também estava incluída no referido protocolo tendo também previstos a avaliação e o
acompanhamento de crianças, se bem que o encaminhamento para a TO se fizesse por via das
avaliações em TF, já que foi esta a área que assumiu a responsabilidade de fazer o rastreio
inicial a todas as crianças que entram de novo na escola ou no Jardim de Infância
(essencialmente alunos de 1° ano e de novas admissões para o Jardim de Infância). Este
encaminhamento podia igualmente ser feito para Fisioterapia ou para Audiologia, nos casos das
valências disponíveis na ESTSP e envolvidas no projeto de prestação de serviços à comunidade. Assim, para preparação desta unidade de atendimento, e para montagem deste serviço
nesta escola, analisaram-se um conjunto de premissas, tendo em conta os objetivos já referidos:
1. Análise fundamentada da relação entre o desenvolvimento da Comunicação, da
Linguagem e da Fala e a aquisição das competências do 1• Ciclo, não só a nível
académico mas também a nível social e comunicaciónal;
2. Identificação dos dados a recolher nas provas de avaliação para iniciar a
prestação de serviços de TF já dirigidos ás necessidades identificadas no ponto
anterior;
3. Identificação dos instrumentos de recolha de dados ou provas que permitissem a
recolha mais rápida e eficaz dos dados identificados no ponto prévio;
4. Determinação da(s) estratégia(s) a adotar, numa fase inicial, para iniciar a
intervenção com o apoio da equipa, sem alterar muito o seu funcionamento
anterior;
5. Estudo da melhor forma de potenciar a intervenção do TpF de modo a evidenciar
tão cedo quanto possível as vantagens da intervenção nesta área no
desenvolvimento das competências referidas no ponto 1;
6. Transposição para este contexto dos objetivos da unidade de educação cllnica no
que respeita ao trabalho em equipa, com especial atenção para os pontos
relacionados com a comunicação entre profissionais, nomeadamente no que toca
à adequação da linguagem utilizada, conteúdo da informação partilhada e sentido
de oportunidade para passagem dessa mesma informação.
Foi com base nestas premissas que se desenhou o projeto que passaremos a expor,
relatando posteriormente parte dos resultados obtidos com a intervenção desenvolvida até à
data.
Este estudo é parte de um projeto que se encontra ainda em curso pois só no final deste
ano é que as primeiras crianças que foram integradas finalizarão o 4° ano e as que se
encontravam à data no Jardim de Infância estão agora no 3° ano. O projeto terminará o seu ciclo
no próximo ano, com a recolha dos dados das crianças que terminam o 4° ano em 2012-2013
(que farão a avaliação final ainda este ano letivo) e no próximo ano letivo, momento em que
consideramos que teremos os dados de duas turmas, uma das quais seguidas pelo menos em
parte desde o Jardim de Infância
The Need for Media Regulation Policies on Body Matters
In contemporary societies media have been accused of eating disorders development, especially among young women, due to the stereotyped representation on thin bodies in advertising and to contents designed to promote thin
body types within female audiences.
A polemic question has been set forth, focusing on whether media body representations should be regulated, for an affirmative answer would imply dominant
media power that is not consensual among authors. Due to the lack of consensus
around issues of regulating media or promoting self-regulation on body representations, strong measures are yet to be taken by governments. Concerns focus on a
twofold problem: obesity and eating disorders associated to excessive weight loss.
Therefore, and departing from an analysis of media regulation experiences
and policies in different countries around Europe, the aim of this research is to test
media’s role in adolescents’ body image in order to assess the need for regulation
within body related contents in media.
Methods include testing media role in teenage girls’ body image self-evaluation
and investment in a cross-sectional study with 625 girls. Results point to moderate
media impacts on teenage girls’ body image with implications for media regulation.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
A inclusão dos honorários advocatícios contratuais nas despesas processuais como reparação por perdas e danos
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito.O Código de Processo Civil brasileiro de 1973 ao tratar sobre os custos do processo não foi suficientemente claro, porque não fez juridicamente distinção entre os honorários advocatícios sucumbenciais e os honorários advocatícios contratuais. Em virtude disto, a prática atual de remuneração do causídico por sua atuação no processo obedece ao entendimento de que só são devidos pelo sucumbente na ação os honorários determinados em juízo. Apesar de amplamente praticado, esse método, no caso concreto, sujeita o vencedor da ação a um prejuízo maior do que aquele auferido judicialmente. O gasto decorrente da contratação de um representante para defesa de uma causa, por si já é um desestímulo à parte adjudicar uma ação, mesmo que tenha ela razão e explícita evidência de seu direito. Portanto, o presente trabalho pretende expor um raciocínio tendente a uma alternativa que proporcione viabilidade na remuneração do advogado da parte vencedora, amparado no princípio de acesso à justiça; no princípio da reparação civil do retorno ao status quo ante; na lição de Giuseppe Chiovenda de que a atuação da lei não pode representar prejuízo patrimonial à parte a cujo favor se efetiva e na prática feita nos tribunais de arbitragem, nos quais se tem convencionado a inclusão dos honorários contratuais nas indenizações por perdas e danos
Efeitos do Dynamic Tape na prevenção da sensação retardada de desconforto muscular no quadricípite
Projeto de Graduação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciado em FisioterapiaObjectivo: Avaliar os efeitos do Dynamic Tape na prevenção da Sensação Retardada de
Desconforto Muscular (SRDM) no quadricípite. Metodologia: 30 participantes, 14 do sexo
masculino e 16 do sexo feminino, distribuídos de forma aleatória em dois grupos, com
Dynamic Tape (GDT) e sem Dynamic Tape (GSDT), foram submetidos a exercícios indutores
de dano muscular (EIDM) para induzir a SRDM. Posteriormente foram sujeitos a avaliações
intercaladas antes e após (5 min, 24 e 48h) do EIDM, avaliando-se a capacidade funcional,
dor, força muscular e limiar de dor à pressão. Resultados: O protocolo de EIDM induziu
SRDM. Verificou-se diferenças estatisticamente significativas, entre os dois grupos, na
avaliação álgica após 48h do EIDM e na avaliação de limiar da dor à pressão, antes e 5 min
após realizar o EIDM. Conclusão: A aplicação do Dynamic Tape não preveniu o
aparecimento da SRDM, porém, a sua utilização produziu efeitos analgésicos.Objective: Evaluate the effects of Dynamic Tape in preventing Delay Onset Muscle Soreness
(DOMS) in the quadriceps. Methodology: 30 participants, 14 males and 16 females,
randomly distributed into two groups, with Dynamic Tape (GDT) and without Dynamic Tape
(GSDT), underwent to exercise induced muscle damage (EIMD) to induce DOMS.
Posteriorly they were subjected to interspersed assessments before and after (5 min, 24 and
48h) the EIMD, assessing functional capacity, pain, muscle strength and pressure pain
threshold. Results: The EIMD protocol induced DOMS. There was significant statistically
differences between the two groups in the pain evaluation after 48 hours of the EIMD and on
the assessment of pain threshold to pressure before and 5 min after performing the EIMD.
Conclusion: Application of Dynamic Tape does not prevent DOMS, but, its use produced
analgesic effects
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